O amor é o sentimento mais lindo que existe. Estou falando do amor de verdade, aquele que vem e fica para a vida inteira, e não de um namorado, que pode durar alguns meses ou anos.
Durante a vida nos envolvemos em relacionamentos, em vários. Alguns são bons, acabam bem, sem grandes dores, sem grandes percas, mas outros não são bem assim. Quando vão embora deixam dor, tristeza, lágrimas. Tiram o seu chão, e transformam o seu mundo colorido em outro, cinzento, monocromático, frio e chato. O coração fica despedaçado, e você jura a si mesmo que não irá mais envolver-se com ninguém, que não deseja mais sofrimentos. E é aí onde as coisas ficam perigosas.
Você se tranca em seu mundo, constrói barreiras ao redor de si mesmo, e não permite que mais ninguém se aproxime, toque seu coração e te faça sorrir novamente. Você faz isso pretendendo evitar dores, e não percebe que a solidão dói bem mais. Tudo bem que você fique com outras pessoas sem compromisso, sem contato depois. Mas e nas noites frias? Nos dias solitários?
A gente sempre precisa de alguém que esteja perto, que cuide, que goste. Relacionamentos são difíceis? O fim machuca? Sem dúvida! Mas quebre as barreiras que te impedem de viver. Tire a venda dos olhos, existem pessoas ao seu redor, e entre elas deve existir alguém que goste de você. Mergulhe em um romance sem se preocupar com o fim, viva cada momento por vez. Levante daí, se arrume, saia para arrasar e sem medo da entrega.
Há a probabilidade de você se machucar novamente, mas você terá que passar por desilusões para que amadureça, e perceba quando a pessoa certa finalmente aparecer. Aquela pessoa que estará ao seu lado sempre, que proporcionará sua verdadeira felicidade e te fará esquecer todas as dores e lágrimas.
“ A vida requer cuidado. Os amores também.
Flores e espinhos são belezas que se dão juntas.
Não queira uma só, elas não sabem viver sozinhas...
Quem quiser levar a rosa para sua vida,
terá de saber que com elas vão inúmeros espinhos.
Não se preocupe a beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... “
(Padre Fábio de Melo)