Custamos a entender o porquê de pessoas boas partirem
cedo não é?
Em um mundo repleto de maldade, de descaso, de egoísmo é complicado
compreender a partida de pessoas que amamos, que nos encorajam para a batalha,
que confiam em nossos sonhos e capacidade. A perca machuca. Tanto faz ser de um
grande amigo ou de alguém que cruzou nosso caminho em poucos encontros.
Acredito
que pessoas têm em si uma melodia. As pessoas especiais têm melodia com acordes
especiais que, maravilhosamente, casam de maneira perfeita com nossos acordes,
fazendo com que a vida soe uma música maravilhosa. Não importa a quantidade de
vezes que essa melodia toque, uma vez tocada, ela fica guardada, tocando
baixinho dento do coração. Quando essa pessoa parte, a música não pára de
tocar, ela só passa a vir mais de longe, com um cheiro de céu e aconchego de
anjo. Às vezes, soa comprimida, com notas que, ao serem tocadas, arrancam um
pouco de sangue. E a gente revela um sorriso contido, pequeno, amarelo. O
coração reclama. O depósito de lágrimas é aberto. Mas a vida lá fora não pára,
e não permite que também paremos. Temos que seguir.
Então lembramos dos
sorrisos e das palavras. Dos machucados, saem gotas de força. E começamos a
caminhar junto com o mundo, como se aqueles passos novamente tivessem nos
encontrado e a risada ainda dobrasse junto com a nossa. Olhamos para o céu. Uma
estrela pisca. Então percebemos: aquele sorriso continua conosco...
Dentro do coração!
"(...) Brilha
onde estiver
Faz
da lágrima o sangue que nos deixa de pé."
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